Voltei a amar maquiagem depois que ela deixou de ser obrigação
E mais: novo episódio do podcast e superpromo no boniclub
Por Natália Guadagnucci
Desde que ouvi a Dandara Pagu falando no podcast da Bonita de Pele sobre como o skincare é quase como uma meditação pra ela, tenho pensado em como o momento de me maquiar tem surtido em mim esse mesmo efeito de esvaziar a mente e me concentrar só no que estou fazendo ali, naquele exato momento. Gosto de me maquiar com calma — meu ritual começa colocando um podcast pra tocar (tenho amado o Me conte uma fofoca, dos ícones Thiago Theodoro e Duda Dello Russo) e separando em cima da mesa os produtos que já sei que vou usar. É diferente quando faço skincare: por mais que eu adore descobrir novos produtos pra pele, tenho preguiça e dificuldade de manter uma rotina cheia de passos, e aplico tudo bem rapidinho no dia a dia. Com a maquiagem, não: adoro incluir passos extras, testar diferentes formas de aplicação e me encarar no espelho — e o mais chocante pra uma controladora como eu é que, nessa hora, eu me permito improvisar.
Mas nem sempre foi assim. Antes da pandemia, quando meu trabalho era presencial, eu me acostumei a seguir uma receita pronta do que considerava básico e essencial pra sair de casa — um pouco de corretivo, máscara de cílios e blush. Às vezes um batom vermelho matte, uma fase em que usei sombra vinho, mas nada que fugisse muito do protocolo que eu mesma tinha estabelecido. Com o isolamento social (e mais algumas questões psicológicas que vieram à tona), eu me desconectei totalmente da maquiagem. Acho que posso contar nos dedos as vezes em que coloquei uma maquiagem de verdade entre o começo de 2020 e o fim de 2021. Tanto que neste ano, quando aos poucos a vontade de me maquiar foi surgindo, o primeiro passo foi fazer uma grande limpa na minha caixa de produtos.
Hoje, eu vejo que precisei passar por esse período de total desapego da maquiagem pra entender que ela não precisava ser uma obrigação na lista de afazeres diários. E mais do que isso: me lembrar do quanto esse ritual pode ser importante pra expressar a minha individualidade. Essa minha nova relação com a maquiagem, na verdade, é o resultado de um longo (e contínuo) processo interno de autoaceitação, que me ajuda a abraçar partes da minha identidade que durante muito tempo foram contidas.
Tenho experimentado cada vez mais com as cores (BT Velvet é meu pastor e nada me faltará), normalizei as makes com glitter durante o dia e pra qualquer ocasião e ainda não me cansei do olhão. Penso sempre na Luísa Matsushita, em um dos meus episódios preferidos do podcast da Bonita, contando sobre suas maquiagens — tão malucas quanto maravilhosas — e sinto que o processo de se maquiar fica muito mais legal quando o objetivo tem mais a ver com se divertir do que com parecer perfeita.

Agora, sem a obrigação de fazer disso um compromisso diário — e, vale dizer, nem querer reproduzir o visual de ninguém ou me preocupar em disfarçar "defeitos" — tenho a maquiagem como uma aliada, uma opção de ritual pra quando eu quero me sentir de determinada maneira — mesmo que não tenha nenhum lugar pra ir. Aliás, por mais que eu não queira admitir, às vezes gosto mais do processo de me arrumar do que de sair.
Aqui na Bonita, eu aprendo todos os dias o quanto rituais são importantes, e tem ficado cada vez mais claro pra mim o quanto eles são particulares também. Pra algumas pessoas, o momento de bem-estar sagrado é o banho, enquanto outras só relaxam mesmo depois de uma sessão de exercícios. E faz muito mais sentido a gente tentar encontrar o nosso do que se culpar por não gostar do que faz bem pro outro.
Nesse processo de conhecer cada vez mais o meu rosto e me abrir pras minhas vontades, também posso dizer que tenho amadurecido minha relação com o consumo. Não sou nenhum exemplo de planejamento financeiro (como minha amiga Guigas que tem uma planilha pros produtos que ela pretende comprar), mas já entendi que a paleta enorme de sombras que comprei num impulso há alguns meses não faz sentido na minha rotina — eu gosto mesmo é dos produtos multifuncionais, cremosos e fáceis de carregar. É difícil resistir às novidades, especialmente trabalhando com beleza e sendo impactada todos os dias por lançamentos incríveis, mas às vezes é preciso fechar o Instagram, respirar fundo e se perguntar: será que eu preciso mesmo desse blush da Rare Beauty? (História baseada em fatos reais).
3 perfis pra seguir
Pra terminar esse textão com um pouco de inspiração, separei aqui três perfis de maquiadores e influencers de beleza que amo seguir e que me motivam sempre a testar coisas novas.
Alexandra French
Alexandra assina a beleza de atrizes como Barbie Ferreira, Victoria Pedretti e da cantora Rina Sawayama — mas não espere por aquela make clássica de celebridades de Hollywood. Ela também faz parte da equipe de maquiagem de Euphoria, comandada por Donni Davy, e sempre divide bastidores dos visuais da série.
Nawel
Eu honestamente não entendo como Nawel não tem pelo menos 100 vezes mais seguidores. A criadora de conteúdo francesa tem um estilo que eu amo: um mix perfeito entre o etéreo e o esquisito, com uma pitada de bons delineados gráficos.
David Razzano
Sou um tanto quanto obcecada por David Razzano. Maquiador e diretor de beleza da Sephora, ele é um verdadeiro mestre das cores — se você acompanha o Instagram da Bonita de Pele, já deve ter visto algum regram de uma das suas makes por lá.
Como anda sua relação com a comida?
Novo episódio do podcast no ar!
Será que dá pra falar de alimentação saudável sem noias? Por que a gente aprende desde cedo a comer sentindo culpa? E por que a aparência do outro ainda impacta tanto na nossa autoestima? Nesse episódio, Jana Rosa recebe a nutricionista Marina Nogueira e a psicóloga Vivian Bandeira, duas especialistas em transtornos alimentares, pra entender melhor sobre como anda a nossa relação com a comida, o que os transtornos alimentares têm a ver com tudo isso e como a gente pode tentar construir um laço mais prazeroso com os alimentos e com o nosso corpo. Ouça aqui ou procure por Bonita de Pele no seu tocador de podcasts favorito.
Você sabe quanto custa uma bonibox?
As contas não mentem!
Por Micha
Se você não dava muita moral pras aulas de matemática, fique sabendo que o resultado dessa boni-equação é mais simples do que parece, e a economia é real. Até porque a ideia da bonibox é justamente esta: fazer com que você consiga testar vários produtos de beleza de uma só vez, pagando muito menos do que se comprasse todos eles separadamente.
Só o Fix+ da bonibox #12, por exemplo, tem um preço médio de R$ 219. Na bonibox, você leva ele e mais outros 10 produtos por R$ 389. São onze produtos saindo praticamente por R$ 35 cada. Muito louco, né?
Já a bonimake custa R$ 289 e tem 15 produtos, então na conta final cada um dos produtos sai em torno de R$ 19. Sério. Por favor, alguém prenda essas mulheres.
Além disso, você pode distribuir na sua turma aquele produto da caixa que não tenha curtido tanto e ainda sair ganhando no quesito amizade. Quem não gosta daquela pessoa que chega no rolê com um sérum na mão?
Aproveita que tá rolando uma superpromo e quem comprar uma bonibox vai levar de brinde uma bolsa linda do boniclub. Atenção, essa promo é por tempo limitado — do francês, melhor correr.
Oi Jana, to me sentindo nessa faze também, redescobrindo a maquiagem e gostando mais de me divertir com ela. Senti falta de influ br e queria deixar aqui minha indicação. Tenho amado seguir a @angelic4silva (https://www.instagram.com/angelic4silva/) ela é super autentica, carismática e extremamente talentosa, ama usar varias cores e sair do basicão sabe.